sábado, 3 de setembro de 2011

5 conselhos para escrever histórias policiais



"Os escritores de livros policiais têm a estranha impressão que o trabalho deles consiste em confundir os leitores e que, enquanto eles os mantiverem confusos, não precisarão se preocupar se eles estão desapontados. Mas não é só necessário esconder um segredo; também é necessário um segredo merecedor de ser escondido."


Gilbert Keith Chesterton, (b. 29 May 1874 – d....
Image via Wikipedia
Gilbert K. Chesterton (Inglaterra, 1874-1936) escreveu textos teológicos e literários, todos muito polêmicos e alguns livros de poesia. Porém, seu passo para a posteridade foi devido à incursão no gênero policial, e, na realidade, à criação de um personagem: o detetive particular, Padre Brown. O Homem que era Quinta-feira é o seu título mais célebre.
Vamos aproveitar os conselhos de Chesterton, com suas palavras,  e ampliar nosso conhecimento sobre a construção de histórias policiais.
Que fique claro que eu apresento este artigo completamente consciente de que fracassei ao escrever contos policiais. Mas eu falhei muitas vezes.

Congresso Brasileiro de Escritores 2011


Veja aqui os escritores que já confirmaram palestras.


Imagem ilustrativa
Reformulação de horários permitirá que os inscritos participem de mais de uma atividade por dia
Cidade sede do congresso: Ribeirão Preto
Datas: de 12 a 15 de novembro de 2011
Inscriçãocongressso@ube.org.br - gratuita para quem for associado da UBE
Mais informações:www.ube.org.br/congresso
Participantes já divulgados na edição anterior de O Escritor:
Palestras: Frei Betto – “Os escritores e a ditadura” – 13/11às 10h
Levi Bucalem Ferrari – “O escritor e a política” – 13/11 às 10h
Sueli Carlos e Armando Taminato – “O Mutirão Cultural da UBE e a importância da palavra falada na comunicação” – 13/11 às 10h
Jorge da Cunha Lima – “A cultura na era digital” – 13/11 às 14h
José Eduardo Mendes Camargo – “O Projeto Usina dos Sonhos” – 13/11 às 14h
Dirce Lorimier e Paulo de Assunção – “Projeto Memória da UBE” – 14/11 às 14h
Laura Bacellar – “Conversa de uma editora com autores desorientados” – 14/11 às 14h
Antonio Penteado de Mendonça – “O papel das academias de letras” – 14/11 às 14 h
Affonso Romano de Sant’Anna – “Ler o mundo: um desafio” – 14/11 às 16h
Severino Antônio – “A crise da leitura e os processos criativos: uma escuta poética” – 14/11 às 16h
A. P. Quartim de Moraes – “Mercado vs. Literatura brasileira – singularidades do mercado editorial” – 14/11 às 16h
Mouzar Benedito – “O saci como ícone de identidade nacional na literatura” – 14/11 às 16h
Oficinas:
Deonísio da Silva – “A arte de narrar” – 13/11 às 16h
Severino Antônio – “Escrever é desvendar o mundo” – 13/11 às 16h
Ruth Guimarães – “Composição crônica” – 13/11 às 16h
O Comitê Organizador do Congresso Brasileiro de Escritores, com base nas primeiras 200 inscrições, que indicaram a necessidade de ampliar o espectro de possibilidades de participação, decidiu reorganizar os horários. Veja como ficou definida a programação:
Dia 12 de novembro, sábado (manhã):
9h – Credenciamento
10h – Cerimônia de abertura
Dia 12 de novembro (tarde):
14h – Mesas redondas
(Anfiteatro 1): Autor/editora – conflito ou parceria?
Karine Pansa – presidente da Câmara Brasileira do Livro
Betty Milan, escritora e colunista da Revista Veja
José Castilho, presidente da Associação Brasileira das Editoras Universitárias
A. P. Quartim de Morais, jornalista e editor
(Anfiteatro 2): Em defesa das biografias
Alaor Barbosa, escritor, representando Goiás
Newton Lima, deputado federal (ex-reitor da Univ. Federal de São Carlos)
Fernando Morais, escritor
Mediação de Audálio Dantas, segundo vice-presidente da UBE
(Teatro): A questão do direito autoral
Luís Mir, historiador e escritor
Sérgio Molina, representando os tradutores
Palma Donato, viúva do escritor Marcos Rey
Cláudio Willer, escritor e diretor de Políticas Culturais da UBE
Mediação: Paulo Oliver, conselheiro da UBE
Dia 12 de novembro (tarde)
16h30 - Debate
(Teatro): O escritor e o estado: as políticas públicas para a literatura
Fabiano Piúba, diretor da Diretoria do Livro e Leitura do MINC
Rosely Boschini, ex-presidente da Câmara Brasileira do Livro
Sônia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros
Presidência de Cláudio Willer, diretor de Políticas Culturais da UBENoite livre
- - -Dia 13 de novembro, domingo (manhã)
10h às 12h – Oficinas literárias
(Sala 1): Composição conto – Menalton Braff, diretor de Integração Nacional da UBE
(Sala 2): Composição teatro – Renata Pallottini, poeta e dramaturga, primeira vice-presidente da UBE
(Sala 3): Crítica literária – Maria Zilda da Cunha, professora da USP
(Sala 4): Literatura juvenil: foco narrativo – Pedro Bandeira, escritor
10h às 12h – Palestras
(Anfiteatro 1): Os escritores e as ditaduras – Frei Betto, escritor
(Sala 6): O escritor e a política – Levi Bucalem Ferrari, escritor e sociólogo
(Sala 7): O Mutirão Cultural da UBE e a importância da palavra falada na comunicação – Armando Taminato, escritor, e Sueli Carlos, escritora e secretária geral da UBE
Dia 13 de novembro, domingo (tarde)
14h às 16h – Palestras
(Anfiteatro 1): Jornalismo literário – José Nêumanne Pinto, escritor e jornalista
(Anfiteatro 2): Cultura na era digital – Jorge da Cunha Lima, escritor e vice-presidente da Fundação Padre Ancheita
(Sala 3): O projeto Usina de Sonhos – José Eduardo Mendes Camargo, escritor e diretor da UBE
14h às 16h – Mesas redondas
(Anfiteatro 2): Governo e autor – fomento ou privilégio?
Maria Antonieta da Cunha, secretária executiva do PNLL
José Domingos de Brito, escritor
Célio Turino, diretor de Relações Governamentais da UBE
Mediação: Renata Pallottini, vice-presidente da UBE
(Anfiteatro 3): Literatura, exclusão e marginalidade
Marcelo Ariel, poeta
Juliano Garcia Pessanha, psicólogo e professor
Mariana Ianelli, poeta e crítica literária
16h às 18h – Oficinas literárias
(Sala 4): Escrever é desvendar o mundo – Severino Antonio, escritor e educador
(Sala 5): A arte de narrar – Deonísio da Silva, escritor e diretor da UBE
(Sala 6): Poesia e artes plásticas: diálogos – Raquel Naveira, escritora e diretora da UBE
(Sala 7): Composição crônica – Ruth Guimarães, escritora e membro da Academia Paulista de Letras
(Sala 8): Da inspiração à publicação – May Parreira e Ferreira, escritora
Dia 13 de novembro, domingo (noite)
Evento cultural
Lançamento coletivo de livros no saguão. Organização a cargo da Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto.
Este evento será aberto ao público geral, com participação franqueada a pessoas que não se inscreveram para o Congresso Brasileiro de Escritores de 2011.- - -
Dia 14 de novembro, segunda-feira (manhã)
10h às 12h – Comunicações
Disposição das salas depende do número de inscrições
10 às 12h - Conferências
(Anfiteatro 1): Multiculturalidades: a contribuição de várias culturas para a formação da língua portuguesa
António Cabrita, escritor português
Maurício Melo Júnior, apresentador do programa Leitura, da TV Senado
Mediação de Nicodemos Sena, diretor tesoureiro da UBE
(Anfiteatro 2): A experiência de regionalização da UBE
Representantes de Seccionais e Núcleos da UBE
(coordenação de Menalton Braff, diretor de Integração Nacional da UBE)
Dias 14 de novembro, segunda-feira (tarde)
14h às 16h – Palestras
(Sala 1): Projeto Memória da UBE – Dirce Lorimier, escritora e diretora da UBE, e Paulo de Assunção, escritor e historiador
(Anfiteatro 1): Conversa de uma editora com autores desorientados – Laura Bacellar, escritora e editora
(Anfiteatro 2): O papel das academias de Letras – Antonio Penteado de Mendonça, presidente da Academia Paulista de Letras
16h às 18h – Palestras
(Anfiteatro 3): Ler o mundo: um desafio – Affonso Romano de Sant’Ana, poeta
(Sala 1): A crise da leitura e os processos criativos: uma escuta poética – Severino Antonio, escritor e educador
(Sala 2): Mercado vs. literatura brasileira - singularidades do mercado editorial – A. P. Quartim de Moraes, escritor e jornalista
(Sala 3): O saci como ícone de identidade nacional na literatura – Mouzar Benedito, escritor e jornalista
Dia 14 de novembro, segunda-feira (noite)
18h – Evento Cultural
Sarau Poema & Crônica, no saguão, com apresentação da orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto- - - -
Dia 15 de novembro, terça-feira (manhã)
10 horas: Exposição-síntese crítica do Congresso Brasileiro de Escritores 2011, por Fábio Lucas, crítico literário, membro da Academia Paulista de Letras e conselheiro da UBE
10h30: Palestra do deputado federal Gabriel Chalita: “A regulamentação da profissão de escritor”
11h - Anúncios importantes e votação do Manifesto dos Escritores Brasileiros
11h30 – Entrega do Troféu Juca Pato ao geógrafo e professor Aziz Ab’Sáber
12h: encerramento

Artigo de Helio Consolaro, do blog: http://blogdoconsa.blogspot.com/2011/09/congresso-brasileiro-de-escritores-2011.html?spref=fb

Aliás sobre o Blog do Hélio: de leitura obrigatória, hein!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Alexandru Salomon lança Plataforma G


O livro “Plataforma G” é uma peça teatral. De linguagem bem descontraída, traz a história de 10 jovens que procuraram abrigo numa casa de campo, fugindo de uma pandemia. As 13 integrantes da Plataforma G contam histórias durante uma única tarde, sob a liderança de Glorinha, aguardando a visita de um personagem misterioso. Essas histórias sofreram o efeito de um inevitável aggiornamento. Se Glorinha estiver certa, o relacionamento entre os seres humanos já está repertoriado à exaustão. Cabe ao leitor julgar o acerto dessa assertiva. Boa leitura!
O autor
Alexandru Solomon, formado pelo ITA em Engenharia Eletrônica, e mestrado em Finanças na Fundação Getúlio Vargas, é autor de “Almanaque Anacrônico”, “Versos Anacrônicos”,”Apetite Famélico”, “Mãos Outonais”, “Sessão da Tarde”, “Desespero Provisório” , “Não Basta Sonhar”, “Um Triângulo de Bermudas”, “O Desmonte de Vênus” e “Bucareste”.
Onde econtrar
Escrito por: Celso Fernandes
Fonte: http://home.revistaevidencia.com/2011/08/momento-cultural-plataforma-g-de-alexandru-solomon/

Prêmio Casa de Rui Barbosa 2011


A Fundação Casa de Rui Barbosa, órgão vinculado ao Ministério da Cultura, está promovendo o Concurso de Monografias “Prêmio Casa de Rui Barbosa 2011″. A temática da monografia será de livre escolha do candidato, devendo, contudo, ser referenciada aos acervos bibliográficos e arquivísticos da Fundação Casa de Rui Barbosa. Inscrições até 23 de setembro de 2011.
Os prêmios, no valor de R$ 9.000,00 (nove mil reais) e R$ 6.000,00 (seis mil reais), serão concedidos aos autores dos trabalhos classificados no concurso em primeiro e em segundo lugares, respectivamente. A critério da Comissão Julgadora ainda poderão ser indicadas até três menções honrosas, agraciadas exclusivamente com o título de destaque, indicação para publicação – a qual se poderá dar pelas Edições Casa de Rui Barbosa ou por terceiros a critério do autor –, além de kits com livros das Edições Casa de Rui Barbosa.
Serão apenas considerados os trabalhos inéditos, redigidos em língua portuguesa e assinado sob pseudônimo.
Poderão participar do concurso, individualmente ou em grupo, com apenas uma monografia, pessoas físicas brasileiras ou estrangeiras, com conclusão comprovada em graduação superior. As inscrições deverão ser feitas, por via postal expressa (SEDEX) no seguinte endereço:
PRÊMIO CASA DE RUI BARBOSA
Fundação Casa de Rui Barbosa
Serviço de Arquivo Histórico e Institucional
Rua São Clemente, 134 – Botafogo
22260-000 Rio de Janeiro RJ
O prazo para a inscrição encerrará no dia 23 de setembro de 2011, valendo como comprovação o carimbo dos Correios na data da expedição. Mais informações: (21) 3289-4631 / pesquisa@rb.gov.br. O resultado final será publicado no Diário Oficial da União, e estará disponível no sítio da FCRB a partir do dia 31 de outubro de 2011.
Fonte: Informe Casa Rui Barbosa

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Narrativa e E-prime


Um post gigante sobre algo fundamental
Robert Anton Wilson, ou RAW, como é conhecido pelos fãs, nasceu em 1932 e faleceu em 2007.
Ele era escritor, filósofo, psicólogo e pesquisador. Preferia ser visto como um futurista, escritor e comediante. Ex-editor da revista Playboy, ministrava seminários sobre budismo, dentre outras coisas.
Ele próprio se identificava como um "agnóstico modelo" - aquele que nunca olha para o Universo com 100% de crença ou negação.
Infelizmente, só travei contato com um de seus livros em 2005. Não sei se porque o Brasil não parece ter interesse por assuntos como os que ele escrevia, ou se o meu próprio foco não estava voltado para isso.
O que sei é que Psicologia Quântica - como o software cerebral programa você e o mundo, publicado pela Editora Madras, me abriu um leque de possibilidades investigativas, não a respeito de psicologia e muito menos de física quântica, mas, exatamente, sobre linguística.
Num dos capítulos iniciais, RAW fala sobre o E-Prime, conceito até então desconhecido por mim...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Como os brasileiros escrevem


Dia desses, encontrei uma revista[1] que estava guardada na estante de coisas “para ler um dia”. São muitas, e não acho que, com minha eterna mania de continuar guardando coisas para ler, “logo depois que acabar apenas esse livro”, uma vida só seja suficiente. Essa é a hora exata para acreditar em reencarnação!
Mas a revista era uma daquelas coletâneas de artigos científicos de um congresso. Um congresso de literatura, obviamente. Não participei dele e tenho a vaga lembrança de ter resgatado os anais, em algum sebo.
Em meio a vários artigos maravilhosos, encontrei um, com um título sugestivo e assunto mais ainda. Foi o escolhido para esse artigo porque ando me perguntando, sinceramente, o motivo de, apesar de termos excelentes autores brasileiros publicando obras fantásticas, nunca conseguirmos emplacar na “política bestseller” de maneira consistente.
Meu pensamento passa por caminhos que levam ao cinema, com a mesmíssima questão: por que é que americanos são os mestres nos filmes de maior bilheteria? O que estão fazendo hoje, os indianos, que com menos recursos que os americanos já sabem produzir mega-sucessos, cinematográficos e literários? O que não temos, ou temos “sobrando”? Será que isso é característica do nosso povo e cultura?
Daí, uma luz! O artigo me apresentou um prisma diferente, não conclusivo (ainda bem!), mas interessante demais. Além disso, tem relação com o artigo da news anterior, P-Prime. De uma forma ou de outra, as coisas acabam fazendo sentido
Quero compartilhá-lo[2] com você, esperando e torcendo para que utilize os conceitos abordados, seja através de livros de não-ficção, ou pela boca de suas personagens.
Quem sabe, não é você o próximo autor brasileiro de bestsellers?

domingo, 28 de agosto de 2011

Revisão profunda


Este artigo é comprido e merece ser lido com cuidado. Ele é útil para aqueles que terminaram de contar uma história e sabem que estão próximos das grandes modificações que todos os textos requerem.
Por experiência própria e por ter feito "n" revisões em textos alheios, sei que isso é diferente do que imagina. Escritores acham que colocar palavras no papel em sequência lógica representa escrever um livro.
Além disso, podem imaginar que o trabalho de deixar o texto "redondo" é apenas do editor e do revisor...
Não, não e não!
Sua nova vida, de ESCRITOR, começa agora...
Por favor, imprima o artigo, pegue um copo de suco — ou uma taça de vinho... — e dedique-se a fazer a leitura completa deste texto antes de aplicá-lo ao seu original.